Prefeitura recolhe o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) sobre transações imobiliária; alíquota varia por cidade
10/06/2010
11:26
São Paulo - Quando se compra um imóvel, é necessário recolher o ITBI - Imposto de Transmissão de Bens Imóveis. O tributo é de competência municipal e deve ser pago ao município onde estiver situado o imóvel.
O valor do imposto é calculado com base na alíquota do ITBI e no valor venal do imóvel, estabelecidos pelo município.
Em princípio, o valor venal reflete o valor de mercado, mas não corresponde, necessariamente, ao preço de venda. O município estabelece, anualmente, determinado valor venal para cada imóvel para efeito da cobrança do IPTU, com base em critérios e cálculos predeterminados. Esse valor pode ser encontrado no carnê do IPTU.
Sobre o valor venal, incide a alíquota do ITBI, também estabelecida pelo município.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, para imóveis não financiados pelo SFH, a alíquota do ITBI é 2%. Assim, a comercialização de um imóvel com valor venal de R$100 mil teria incidência direta de 2% de imposto, correspondendo ao pagamento de R$ 2 mil de ITBI.
Quem paga? Normalmente, as leis municipais estabelecem que o responsável pelo pagamento do ITBI é o comprador.
Isso não impede, contudo, que o contrato de compra e venda estabeleça o vendedor como responsável pelo pagamento do imposto. Mas nesse caso, se o vendedor não fizer o recolhimento, o fisco municipal poderá cobrar do comprador.
Em que momento o ITBI é pago? Algumas leis municipais estabelecem que o pagamento do ITBI deve ocorrer por ocasião da lavratura da escritura pública; em outras, por ocasião do registro da escritura.
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- Sobre o Instituto
- O INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS IMOBILIÁRIOS- IBEI é uma entidade sem fins lucrativos que nasceu para preencher uma lacuna no mercado imobiliário nacional,promovendo a integracão dos seus personagens (construtoras,corretoras,administradoras,profissionais liberais,etc)que por sua vez,respondem por cerca de 22% do PIB brasileiro.Atua como um centro de producão e divulgacão de conhecimentos relativos ao mercado imobiliário nacional e internacional.
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quarta-feira, 30 de junho de 2010
Saiba quais tipos de imóveis são alugados rapidamente
Casas e apartamentos menores em bairros com boa infraestruutra, próximos a regiões centrais e com custos baixos de manutenção são irresistíveis para os inquilinos
Talita Abrantes, de EXAME.com 03/04/2010
18:01
Investir em imóveis sempre foi encarado no Brasil como uma forma de garantir uma renda futura. Em teoria, o proprietário lucra tanto com o aluguel dos espaços quanto com a valorização dos imóveis um si - uma tendência bastante consolidada em todas as economias que registram expansão. Com as alterações na Lei do Inquilinato (link para matéria as Novas Leis do Inquilinato) em janeiro de 2010, o negócio de aluguel de imóveis tornou-se ainda mais seguro e vantajoso para os proprietários, que ficaram mais protegidos contra o risco representado pelos maus pagadores. Mas ainda é preciso cuidado ao apostar o dinheiro acumulado em imóveis, principalmente para não comprar algo que não desperte o interesse dos locatários.
Um apartamento ou casa às moscas é perda certa para o proprietário. Sem inquilino, será o locador frustrado que terá de desembolsar o dinheiro necessário para pagar IPTU, mensalidade do condomínio e gastos com manutenção. Especialistas estimam que um apartamento padrão de dois dormitórios e duas vagas na garagem possa gerar um rombo 17.000 reais se permanecer desocupado por um ano.
Diante desses dados, há quem diga que para encarar as demandas desse negócio é preciso sorte. Mas, os especialistas discordam. De acordo com eles, a receita para o sucesso em investimentos imobiliários está em uma série de precauções na hora de comprar e manter um imóvel. Atentar para as áreas da cidade com mais potencial de valorização, para o tamanho do imóvel e até para o valor do condomínio são alguns dos itens que obrigatoriamente devem pesar na decisão sobre o destino de seu investimento.
Acerte nas coordenadas
O primeiro ponto para que façam filas para alugar seu imóvel é não errar na bússola na hora de orientar seu investimento para as regiões mais valorizadas do município. Infraestrutura de transporte, comércio e educação são tradicionais atrativos para os moradores das grandes cidades que caçam oportunidades práticas para levar a vida.
Nesse ponto, os queridinhos dos inquilinos geralmente são os imóveis localizados perto de estações metrô. Investir em imóveis com essas coordenadas quase sempre é uma aposta certeira para quem entra no mercado da locação. Roseli Hernandes, gerente-geral de locações e vendas da Lello Imóveis, no entanto, não aconselha o investimento em imóveis diretamente vizinhos à estação devido aos problemas típicos da aglomeração de pessoas. De acordo com ela, os prédios que ficam a uma distância de até mil metros do metrô geralmente são os mais procurados. "A localização do imóvel tem que permitir que a pessoa vá a pé até a estação",.
Outra boa pedida no mercado de locações são os imóveis vizinhos às universidades. Boa parte dos estudantes de qualquer instituição de ensino superior migra de outras cidades para estudar - e precisará de um teto por no mínimo quatro anos. Neste caso, antes de fechar o negócio, confira se o regulamento do condomínio permite a criação de repúblicas estudantis.
Supermercado, shopping center e hospital também fazem parte da infraestrutura desejada pela maioria dos inquilinos. A regra geral, de acordo com Carlos Samuel Freitas, diretor de locação da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis, é quanto mais próximo às áreas centrais da cidade, mais fácil será alugar.
A fórmula ideal
O tamanho dos apartamentos também conta para um negócio bem-sucedido na área de locação. Segundo os especialistas, os imóveis pequenos, de até dois dormitórios, são os mais procurados no mercado de locação. "Eles são alugados muito rapidamente porque, geralmente, tem preço e comodidade melhor para o locatário", afirma Freitas.
Em cidades como São Paulo, há uma grande demanda reprimida por apartamentos com aluguel de até R$ 2.000. Apesar de essa faixa de preços ser a mais procurada pelos locatários, as construtoras costumam privilegiar lançamentos no mercado de alto padrão - porque o risco de inadimplência é menor - e, mais recentemente, dentro das regras do programa "Minha Casa, Minha" - que, em geral, são os mais afastados do centro das grandes cidades. Sem interesse ou condições financeiras para adquirir imóveis desses dois tipos, o jeito é alugar.
Outra dica é optar por apartamentos que ficam nos andares intermediários do prédio. "No último andar, há risco de infiltrações, enquanto nos primeiros é possível que haja muito barulho vindo da rua ou da área de lazer", diz Roseli, da Lello. De acordo com ela, apartamentos localizados no térreo podem ser até 30% mais baratos que aqueles localizados em andares mais altos.
Para não ficar com o imóvel parado, também é preciso estar atendo ao condomínio. Por mais charmoso que seu apartamento ou casa seja, o custo para locação dele não pode ser muito diferente do que a média oferecida pelo mercado. A mesma regra vale para as taxas condominiais. "Às vezes porque há uma diferença de cem reais no condomínio, as famílias preferem aquele que sai mais em conta", diz Roseli.
Dessa forma, não se empolgue muito com os pacotes de serviços oferecidos por alguns prédios. "Os imóveis destes condomínios atraem muitos locatários. Mas, como as taxas são muito altas, a rotatividade de condôminos também é grande", afirma Freitas, da associação dos administradores. Afinal, com o tempo, essas regalias pesam no bolso e as chances do locador ter que arcar com o custo do investimento dos sonhos não é pequena.
Ao gosto da vizinhança
A cultura da região é outro ponto a ser considerado quando os critérios para a compra do imóvel são definidos. Em uma cidade diversificada como São Paulo, cada bairro se estabelece com rotinas e características próprias, que, por sua vez, acabam atraindo moradores com perfis bastante demarcados. Dessa forma, encarnar o sociólogo pode ajudar a definir desde o preço do condomínio até a localização do andar do imóvel.
Exemplo disso é o bairro de Higienópolis, na capital paulista. Lá, de acordo com Roseli, não vale a regra de que os primeiros andares integram a lista negra das opções dos locatários. Isso porque a região abriga uma grande concentração de judeus que, por questões religiosas, pouco saem de casa aos sábados. "Por isso, eles preferem morar no primeiro e segundo andares", afirma. Já na boêmia Vila Madalena, também em São Paulo, a preferência é por imóveis que fiquem próximos da região mais badalada do bairro. Fato que não se repete nos bairros mais tradicionais da cidade. Agora, independente do ambiente cultural em que o imóvel está inserido, é primordial manter o imóvel em boas condições estruturais. "Não é preciso luxo, mas o imóvel deve estar em condições para entrar e morar", diz Freitas.
Talita Abrantes, de EXAME.com 03/04/2010
18:01
Investir em imóveis sempre foi encarado no Brasil como uma forma de garantir uma renda futura. Em teoria, o proprietário lucra tanto com o aluguel dos espaços quanto com a valorização dos imóveis um si - uma tendência bastante consolidada em todas as economias que registram expansão. Com as alterações na Lei do Inquilinato (link para matéria as Novas Leis do Inquilinato) em janeiro de 2010, o negócio de aluguel de imóveis tornou-se ainda mais seguro e vantajoso para os proprietários, que ficaram mais protegidos contra o risco representado pelos maus pagadores. Mas ainda é preciso cuidado ao apostar o dinheiro acumulado em imóveis, principalmente para não comprar algo que não desperte o interesse dos locatários.
Um apartamento ou casa às moscas é perda certa para o proprietário. Sem inquilino, será o locador frustrado que terá de desembolsar o dinheiro necessário para pagar IPTU, mensalidade do condomínio e gastos com manutenção. Especialistas estimam que um apartamento padrão de dois dormitórios e duas vagas na garagem possa gerar um rombo 17.000 reais se permanecer desocupado por um ano.
Diante desses dados, há quem diga que para encarar as demandas desse negócio é preciso sorte. Mas, os especialistas discordam. De acordo com eles, a receita para o sucesso em investimentos imobiliários está em uma série de precauções na hora de comprar e manter um imóvel. Atentar para as áreas da cidade com mais potencial de valorização, para o tamanho do imóvel e até para o valor do condomínio são alguns dos itens que obrigatoriamente devem pesar na decisão sobre o destino de seu investimento.
Acerte nas coordenadas
O primeiro ponto para que façam filas para alugar seu imóvel é não errar na bússola na hora de orientar seu investimento para as regiões mais valorizadas do município. Infraestrutura de transporte, comércio e educação são tradicionais atrativos para os moradores das grandes cidades que caçam oportunidades práticas para levar a vida.
Nesse ponto, os queridinhos dos inquilinos geralmente são os imóveis localizados perto de estações metrô. Investir em imóveis com essas coordenadas quase sempre é uma aposta certeira para quem entra no mercado da locação. Roseli Hernandes, gerente-geral de locações e vendas da Lello Imóveis, no entanto, não aconselha o investimento em imóveis diretamente vizinhos à estação devido aos problemas típicos da aglomeração de pessoas. De acordo com ela, os prédios que ficam a uma distância de até mil metros do metrô geralmente são os mais procurados. "A localização do imóvel tem que permitir que a pessoa vá a pé até a estação",.
Outra boa pedida no mercado de locações são os imóveis vizinhos às universidades. Boa parte dos estudantes de qualquer instituição de ensino superior migra de outras cidades para estudar - e precisará de um teto por no mínimo quatro anos. Neste caso, antes de fechar o negócio, confira se o regulamento do condomínio permite a criação de repúblicas estudantis.
Supermercado, shopping center e hospital também fazem parte da infraestrutura desejada pela maioria dos inquilinos. A regra geral, de acordo com Carlos Samuel Freitas, diretor de locação da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis, é quanto mais próximo às áreas centrais da cidade, mais fácil será alugar.
A fórmula ideal
O tamanho dos apartamentos também conta para um negócio bem-sucedido na área de locação. Segundo os especialistas, os imóveis pequenos, de até dois dormitórios, são os mais procurados no mercado de locação. "Eles são alugados muito rapidamente porque, geralmente, tem preço e comodidade melhor para o locatário", afirma Freitas.
Em cidades como São Paulo, há uma grande demanda reprimida por apartamentos com aluguel de até R$ 2.000. Apesar de essa faixa de preços ser a mais procurada pelos locatários, as construtoras costumam privilegiar lançamentos no mercado de alto padrão - porque o risco de inadimplência é menor - e, mais recentemente, dentro das regras do programa "Minha Casa, Minha" - que, em geral, são os mais afastados do centro das grandes cidades. Sem interesse ou condições financeiras para adquirir imóveis desses dois tipos, o jeito é alugar.
Outra dica é optar por apartamentos que ficam nos andares intermediários do prédio. "No último andar, há risco de infiltrações, enquanto nos primeiros é possível que haja muito barulho vindo da rua ou da área de lazer", diz Roseli, da Lello. De acordo com ela, apartamentos localizados no térreo podem ser até 30% mais baratos que aqueles localizados em andares mais altos.
Para não ficar com o imóvel parado, também é preciso estar atendo ao condomínio. Por mais charmoso que seu apartamento ou casa seja, o custo para locação dele não pode ser muito diferente do que a média oferecida pelo mercado. A mesma regra vale para as taxas condominiais. "Às vezes porque há uma diferença de cem reais no condomínio, as famílias preferem aquele que sai mais em conta", diz Roseli.
Dessa forma, não se empolgue muito com os pacotes de serviços oferecidos por alguns prédios. "Os imóveis destes condomínios atraem muitos locatários. Mas, como as taxas são muito altas, a rotatividade de condôminos também é grande", afirma Freitas, da associação dos administradores. Afinal, com o tempo, essas regalias pesam no bolso e as chances do locador ter que arcar com o custo do investimento dos sonhos não é pequena.
Ao gosto da vizinhança
A cultura da região é outro ponto a ser considerado quando os critérios para a compra do imóvel são definidos. Em uma cidade diversificada como São Paulo, cada bairro se estabelece com rotinas e características próprias, que, por sua vez, acabam atraindo moradores com perfis bastante demarcados. Dessa forma, encarnar o sociólogo pode ajudar a definir desde o preço do condomínio até a localização do andar do imóvel.
Exemplo disso é o bairro de Higienópolis, na capital paulista. Lá, de acordo com Roseli, não vale a regra de que os primeiros andares integram a lista negra das opções dos locatários. Isso porque a região abriga uma grande concentração de judeus que, por questões religiosas, pouco saem de casa aos sábados. "Por isso, eles preferem morar no primeiro e segundo andares", afirma. Já na boêmia Vila Madalena, também em São Paulo, a preferência é por imóveis que fiquem próximos da região mais badalada do bairro. Fato que não se repete nos bairros mais tradicionais da cidade. Agora, independente do ambiente cultural em que o imóvel está inserido, é primordial manter o imóvel em boas condições estruturais. "Não é preciso luxo, mas o imóvel deve estar em condições para entrar e morar", diz Freitas.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Inflação do aluguel desacelera em junho
Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve alta de 0,85% no mês; em maio o indicador apresentou variação de 1,19%, diz FGV
iG São Paulo
29/06/2010 08:24
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador utilizado para corrigir os contratos de aluguel, teve desaceleração em junho com variação de 0,85%. Em maio, o índice foi de 1,19%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Entre os indicadores utilizados no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 1,09%. No mês anterior, a taxa foi de 1,49%. O índice relativo aos Bens Finais variou -0,42%, em junho, taxa idêntica à de maio. Contribuíram para a manutenção da taxa os movimentos em sentidos opostos dos subgrupos alimentos processados, de -1,93% para -2,48%, e bens de investimento, de 0,26% para 1,13%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,48%. Em maio, a taxa foi de -0,41%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,80%. Em maio, a taxa foi de 0,58%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,57% para 0,78%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,78%, ante 0,64%, em maio.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 3,67%, em junho. No mês anterior, o índice registrou variação de 5,83%. Os itens minério de ferro (49,76% para 23,05%), cana-de-açúcar (0,95% para -3,42%) e leite in natura (6,04% para 1,66%) foram os principais responsáveis pela desaceleração do grupo. Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: laranja (-15,21% para 7,05%), café (em grão) (-2,51% para 3,04%) e milho (em grão) (0,28% para 3,00%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de -0,18%, em junho. No mês anterior, a variação foi de 0,49%. Cinco das sete classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. O principal impulso para a queda da taxa do índice veio do grupo Alimentação (0,56% para -1,36%). Neste grupo, as maiores contribuições partiram dos itens: hortaliças e legumes (-1,95% para -8,21%), laticínios (2,74% para -0,86%), arroz e feijão (6,78% para 0,40%) e carnes bovinas (1,99% para -0,11%).
Os grupos Habitação (0,60% para 0,40%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,80% para 0,46%), Educação, Leitura e Recreação (0,24% para 0,10%) e Transportes (-0,11% para -0,17%) também registraram desaceleração, com destaque para os itens: empregados domésticos (1,52% para 0,46%), medicamentos em geral (2,57% para 0,30%), show musical (0,85% para -5,29%) e álcool combustível (-4,98% para -6,35%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos Vestuário (0,81% para 0,93%) e Despesas Diversas (0,39% para 0,44%) apresentaram aceleração. Os destaques, nestes grupos, foram: calçados (0,08% para 0,50%) e cigarro (0,00% para 1,73%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, variação de 1,77%, acima do resultado do do mês anterior, de 0,93%. Os três grupos componentes do índice apresentaram aceleração. A variação do índice relativo a Materiais e Equipamentos avançou de 0,51% para 1,04%. A taxa do grupo Serviços subiu de 0,36%, no mês anterior, para 0,92%, nesta apuração, enquanto a do grupo Mão de Obra passou de 1,41% para 2,59%.
iG São Paulo
29/06/2010 08:24
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador utilizado para corrigir os contratos de aluguel, teve desaceleração em junho com variação de 0,85%. Em maio, o índice foi de 1,19%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Entre os indicadores utilizados no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 1,09%. No mês anterior, a taxa foi de 1,49%. O índice relativo aos Bens Finais variou -0,42%, em junho, taxa idêntica à de maio. Contribuíram para a manutenção da taxa os movimentos em sentidos opostos dos subgrupos alimentos processados, de -1,93% para -2,48%, e bens de investimento, de 0,26% para 1,13%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,48%. Em maio, a taxa foi de -0,41%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,80%. Em maio, a taxa foi de 0,58%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,57% para 0,78%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,78%, ante 0,64%, em maio.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 3,67%, em junho. No mês anterior, o índice registrou variação de 5,83%. Os itens minério de ferro (49,76% para 23,05%), cana-de-açúcar (0,95% para -3,42%) e leite in natura (6,04% para 1,66%) foram os principais responsáveis pela desaceleração do grupo. Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: laranja (-15,21% para 7,05%), café (em grão) (-2,51% para 3,04%) e milho (em grão) (0,28% para 3,00%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de -0,18%, em junho. No mês anterior, a variação foi de 0,49%. Cinco das sete classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. O principal impulso para a queda da taxa do índice veio do grupo Alimentação (0,56% para -1,36%). Neste grupo, as maiores contribuições partiram dos itens: hortaliças e legumes (-1,95% para -8,21%), laticínios (2,74% para -0,86%), arroz e feijão (6,78% para 0,40%) e carnes bovinas (1,99% para -0,11%).
Os grupos Habitação (0,60% para 0,40%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,80% para 0,46%), Educação, Leitura e Recreação (0,24% para 0,10%) e Transportes (-0,11% para -0,17%) também registraram desaceleração, com destaque para os itens: empregados domésticos (1,52% para 0,46%), medicamentos em geral (2,57% para 0,30%), show musical (0,85% para -5,29%) e álcool combustível (-4,98% para -6,35%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos Vestuário (0,81% para 0,93%) e Despesas Diversas (0,39% para 0,44%) apresentaram aceleração. Os destaques, nestes grupos, foram: calçados (0,08% para 0,50%) e cigarro (0,00% para 1,73%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, variação de 1,77%, acima do resultado do do mês anterior, de 0,93%. Os três grupos componentes do índice apresentaram aceleração. A variação do índice relativo a Materiais e Equipamentos avançou de 0,51% para 1,04%. A taxa do grupo Serviços subiu de 0,36%, no mês anterior, para 0,92%, nesta apuração, enquanto a do grupo Mão de Obra passou de 1,41% para 2,59%.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Custo da construção acumula alta de 6,31% nos últimos 12 meses, diz FGV
DE SÃO PAULO
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O INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção - M) registrou, em junho, variação de 1,77%, acima do resultado do mês anterior, de 0,93%, de acordo com a divulgação dos dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas), nesta segunda-feira.
No ano, o índice acumula alta de 5,29% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 6,31%. O INCC é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Cinco capitais apresentaram aceleração: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Em sentido oposto, Recife e Porto Alegre tiveram desaceleração.
O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 1,02%, ante 0,48% no mês anterior. No índice referente a mão de obra, houve alta de 2,59%, ante elevação de 1,41% no mês de maio.
No grupo materiais, equipamentos e serviços, o índice correspondente a materiais e equipamentos subiu de 0,51% em maio para alta de 1,04%. Os quatro subgrupos em que se distribuem os materiais e equipamentos usados na construção apresentaram aceleração, com destaque para materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,62% para 1,60%.
A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,36%, em maio, para 0,92%, em junho, com destaque para a aceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja taxa passou de 0,71% para 1,57%.
Data Base
O grupo mão de obra registrou variação de 2,59%, ante elevação de 1,41% no período anterior. Em Brasília, este grupo registrou variação de 4,96%, por conta de reajustes salariais ocorridos em função da data base. No mês anterior, não houve impacto. Em São Paulo, também em razão de data base, a taxa passou de 2,93%, em maio, para 4,69%, em junho.
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O INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção - M) registrou, em junho, variação de 1,77%, acima do resultado do mês anterior, de 0,93%, de acordo com a divulgação dos dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas), nesta segunda-feira.
No ano, o índice acumula alta de 5,29% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 6,31%. O INCC é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Cinco capitais apresentaram aceleração: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Em sentido oposto, Recife e Porto Alegre tiveram desaceleração.
O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 1,02%, ante 0,48% no mês anterior. No índice referente a mão de obra, houve alta de 2,59%, ante elevação de 1,41% no mês de maio.
No grupo materiais, equipamentos e serviços, o índice correspondente a materiais e equipamentos subiu de 0,51% em maio para alta de 1,04%. Os quatro subgrupos em que se distribuem os materiais e equipamentos usados na construção apresentaram aceleração, com destaque para materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,62% para 1,60%.
A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,36%, em maio, para 0,92%, em junho, com destaque para a aceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja taxa passou de 0,71% para 1,57%.
Data Base
O grupo mão de obra registrou variação de 2,59%, ante elevação de 1,41% no período anterior. Em Brasília, este grupo registrou variação de 4,96%, por conta de reajustes salariais ocorridos em função da data base. No mês anterior, não houve impacto. Em São Paulo, também em razão de data base, a taxa passou de 2,93%, em maio, para 4,69%, em junho.
EMPRESAS INOVAM
REDES SOCIAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL - EMPRESAS INOVAM
Inserido por Edvaldo Corrêa on 26 Junho 2010
construção, inovação, empreendedorismo, projetos construtoras, construção, empresas, inovação, internet, marca, redes sociais
Algumas empresas ligadas ao setor da construção civil aos poucos começam a investir no uso das redes sociais como ferramenta de posicionamento de marca, no relacionamento com os clientes e principalmente como prospecção e alavancagem de negócios. Aquele receio inicial das organizações em bloquear ferramentas como o Twitter, Linkedin, Facebook e Youtube, com a visão de que estas reduzem a produtividade, aos poucos vai sendo dissipada. Os empresários estão mais atentos em identificar oportunidades e em alinhar estratégias e redes sociais, aproveitando as informações e conhecimentos que estão na internet.
Sabe-se que as empresas devem viver mudanças cotidianas, inovar, pensarem globalmente, buscarem o conhecimento e serem sustentáveis. E, as redes sociais são excelentes para “ouvir as vozes” daqueles que citam as marcas na internet. Há a possibilidade de uma grande interação e conexão entre pessoas e idéias. Claro que existem várias preocupações por parte das empresas, que vão de uma eventual "quebra da hierarquia” à dificuldades de comunicação interna e externa. Entretanto, é um risco que uma boa infraestrutura de TI e um plano adequado de uso das redes sociais minimiza.
As empresas (seus dirigentes e colaboradores) devem estar atentos a este movimento das redes sociais. Como exemplo inicial cito o twitter, utilizado para atualizações curtas, que não passem de 140 caracteres. É possível tratar de projetos em andamento ou mesmo enviar links para artigos de interesse para sua rede. É possível seguir os seus colegas, parceiros comerciais e profissionais de referência, formando um verdadeiro bolsão de casos de sucesso para o setor. Aqui ressalto que o grande desafio é ter um bom posicionamento do que sua empresa quer com o twitter (vale para as demais redes sociais). Fortalecer a marca? Interagir com clientes? Vender? É preciso responder estas questões antes de dedicar tempo e esforço para ingressar no twitter e demais redes.
O linkedIn, por sua vez, é um outra plataforma interessante e muito útil para os contratantes. Lá os membros enviam suas informações profissionais, contatam com amigos e participam de grupos de discussão sobre temas setoriais. Quanto ao Facebook, apesar de ser reconhecida como útil para questões de ordem pessoal, pode ser relevante para seu negócio. Algumas organizações criam páginas para se promover. O youtube é outra boa ferramenta. Permite que seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital. O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em blogs e sites.
É possível também atingir clientes de todas as localidades e ganhar visibilidade e credibilidade com as diversas ferramentas. Entretanto, tudo isto exige esforço e dedicação para responder aos questionamentos dos clientes e interessados em conhecer o negócio e produtos. Não atualizar informações ou não responder questões levantadas, por clientes e parceiros, dá a nítida impressão de que não há interesse da empresa com a internet 2.0,e com as redes sociais. Isto é algo que prejudica muito a marca, sendo muitas vezes necessários grandes montantes para reverter.
Além de tudo isto, as redes sociais são gratuitas. Agora, os benefícios não são imediatados. Exige estratégia, planejamento, posicionamento... Aqui vão três dicas importantes, principalmente para quem está começando em redes sociais :
Não promova a si mesmo (é um grande erro de algumas empresas que vemos na internet). A sua rede (clientes e parceiros) é quem deve fazer este trabalho! "Jogar confetes em si mesmo é horrível!".
Não misture trabalho com vida particular. Nunca! Se necessário for, crie um perfil "fake" para tratar de questões pessoais.
Compartilhe experiências! Sempre!
Tratando de construção civil, em particular, são inúmeros os bons exemplos, que vão de pequenos negócios a grandes incorporadoras. Escolhi algumas para que vocês tenham um referencial do que é possível ser trabalhado:
<!--[if !supportLists]-->·
SERCPINT – Serviços de Construção e Pintura em Geral <!--[endif]-->
Pequena empresa baiana, com 20 anos de história. Presta serviços especializados em diversas áreas da construção cívil, tais como: construção, reforma, alvenaria, acabamentos, instalações elétricas e hidráulicas entre outros. Cito duas redes que ela utiliza muito bem:
Inserido por Edvaldo Corrêa on 26 Junho 2010
construção, inovação, empreendedorismo, projetos construtoras, construção, empresas, inovação, internet, marca, redes sociais
Algumas empresas ligadas ao setor da construção civil aos poucos começam a investir no uso das redes sociais como ferramenta de posicionamento de marca, no relacionamento com os clientes e principalmente como prospecção e alavancagem de negócios. Aquele receio inicial das organizações em bloquear ferramentas como o Twitter, Linkedin, Facebook e Youtube, com a visão de que estas reduzem a produtividade, aos poucos vai sendo dissipada. Os empresários estão mais atentos em identificar oportunidades e em alinhar estratégias e redes sociais, aproveitando as informações e conhecimentos que estão na internet.
Sabe-se que as empresas devem viver mudanças cotidianas, inovar, pensarem globalmente, buscarem o conhecimento e serem sustentáveis. E, as redes sociais são excelentes para “ouvir as vozes” daqueles que citam as marcas na internet. Há a possibilidade de uma grande interação e conexão entre pessoas e idéias. Claro que existem várias preocupações por parte das empresas, que vão de uma eventual "quebra da hierarquia” à dificuldades de comunicação interna e externa. Entretanto, é um risco que uma boa infraestrutura de TI e um plano adequado de uso das redes sociais minimiza.
As empresas (seus dirigentes e colaboradores) devem estar atentos a este movimento das redes sociais. Como exemplo inicial cito o twitter, utilizado para atualizações curtas, que não passem de 140 caracteres. É possível tratar de projetos em andamento ou mesmo enviar links para artigos de interesse para sua rede. É possível seguir os seus colegas, parceiros comerciais e profissionais de referência, formando um verdadeiro bolsão de casos de sucesso para o setor. Aqui ressalto que o grande desafio é ter um bom posicionamento do que sua empresa quer com o twitter (vale para as demais redes sociais). Fortalecer a marca? Interagir com clientes? Vender? É preciso responder estas questões antes de dedicar tempo e esforço para ingressar no twitter e demais redes.
O linkedIn, por sua vez, é um outra plataforma interessante e muito útil para os contratantes. Lá os membros enviam suas informações profissionais, contatam com amigos e participam de grupos de discussão sobre temas setoriais. Quanto ao Facebook, apesar de ser reconhecida como útil para questões de ordem pessoal, pode ser relevante para seu negócio. Algumas organizações criam páginas para se promover. O youtube é outra boa ferramenta. Permite que seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital. O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em blogs e sites.
É possível também atingir clientes de todas as localidades e ganhar visibilidade e credibilidade com as diversas ferramentas. Entretanto, tudo isto exige esforço e dedicação para responder aos questionamentos dos clientes e interessados em conhecer o negócio e produtos. Não atualizar informações ou não responder questões levantadas, por clientes e parceiros, dá a nítida impressão de que não há interesse da empresa com a internet 2.0,e com as redes sociais. Isto é algo que prejudica muito a marca, sendo muitas vezes necessários grandes montantes para reverter.
Além de tudo isto, as redes sociais são gratuitas. Agora, os benefícios não são imediatados. Exige estratégia, planejamento, posicionamento... Aqui vão três dicas importantes, principalmente para quem está começando em redes sociais :
Não promova a si mesmo (é um grande erro de algumas empresas que vemos na internet). A sua rede (clientes e parceiros) é quem deve fazer este trabalho! "Jogar confetes em si mesmo é horrível!".
Não misture trabalho com vida particular. Nunca! Se necessário for, crie um perfil "fake" para tratar de questões pessoais.
Compartilhe experiências! Sempre!
Tratando de construção civil, em particular, são inúmeros os bons exemplos, que vão de pequenos negócios a grandes incorporadoras. Escolhi algumas para que vocês tenham um referencial do que é possível ser trabalhado:
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SERCPINT – Serviços de Construção e Pintura em Geral <!--[endif]-->
Pequena empresa baiana, com 20 anos de história. Presta serviços especializados em diversas áreas da construção cívil, tais como: construção, reforma, alvenaria, acabamentos, instalações elétricas e hidráulicas entre outros. Cito duas redes que ela utiliza muito bem:
Posse da Comissão de Direito Imobiliário. OAB/MG
Fernando Magalhães
Paulo Viana Cunha
Desembargador Antônio Carlos de Oliveira BispoAntônio César
Kênio Pereira
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